Sua vitória, seu êxito depende diretamente da sua força de vontade de vencer. Por mais que as coisas pareçam estar difíceis, não desista de seguir em frente. Lembre-se que o rio segue seu fluxo calmamente e em silêncio, desviando-se dos obstáculos que se opõem ao seu curso.
Acredite sempre em você e pense positivamente para que forças positivas possam trabalhar a favor da tua conquista. Siga sempre em frente, não desista nunca. Trabalhe e dê o seu melhor, pois tua luz resplandecerá e todos notarão algo grande em você, porque você é exatamente do tamanho do teu sonho.
Muito obrigado.
Desejamos a todos muita paz, muita sorte e uma boa evolução, tanto pessoal quanto espiritual.
Este blog foi criado com muito carinho para facilitar o aprendizado da disciplina de Imunologia Básica, fazendo parte da tecnologia educacional. Somos Acadêmicos de Enfermagem da Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy (UNIGRANRIO), Denis Fernandes (6º período) e Eduardo Cardozo (7º período), e temos como nossa doscente uma Grande Professora, a Enfermeira Infectologista Valéria Almeida, formada na Universidade Gama Filho desde 1987, pós-graduada em1999 Fiocruz-IPEC, Pós 2002 UNIRIO, Pós em MTC UGF e mestrada na UNIRIO desde 2005. É um blog simples, baseado no plano de ensino da Universidade para o 1º semestre de 2014. Trabalhamos sobre compilações de conteúdos extraídos de sites da internet, revisados e aprofundados. Disponibilizamos um chat, que foi acoplado ao blog, para que os alunos possam montar seus grupos de estudos online, com a matéria a mão, encurtando as distâncias que os separam e agilizando o tempo, que nos dias de hoje, está cada vez mais curto devido à correria do dia-a-dia e procuramos utilizar uma linguagem de fácil compreensão, para facilitar a absorção do conteúdo lançado aqui. Esperamos que esta ferramenta de estudo possa vir a ser de grande utilidade para o aprendizado de vocês. Desejamos a todos um ótimo aprendizado. Bons estudos e boa sorte.
"O retorno virá de acordo com o tempo, a intenção e o mérito de cada um. Certamente, virá". (Tova Sender)
Assista aos vídeos para facilitar o seu aprendizado
Os
grupos sanguíneos
O
fornecimento seguro de sangue de um doador para um receptor requer o
conhecimento dos grupos sanguíneos. Estudaremos dois sistemas
de classificação de grupos sanguíneos na espécie
humana: os sistemas A,
B, O e
Rh.
Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue
em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB
e grupo O.
Cada
pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias
humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio
A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não
dessas hemácias, o sangue é assim classificado:
Grupo
A –
possui somente o aglutinogênio A;
Grupo
B –
possui somente o aglutinogênio B;
Grupo
AB –
possui somente o aglutinogênio A e B;
Grupo
O –
não possui aglutinogênios.
No
plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas,
chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Se
uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter
aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B,
não pode ter aglutinina anti-B. Caso
contrário, ocorrem reações que provocam a
aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que
pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação
do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à
morte.
Na
tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio
e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo:
Grupo
Sanguíneo
Aglutinogênio
Aglutinina
A
A
Anti-B
B
B
Anti-A
AB
A e B
Não
Possui
0
Não
Possui
Anti-A e
Anti-B
A
existência de uma substância denominada fator Rh no
sangue é outro critério de classificação
sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa
substância no sangue é Rh positivo; quem não a
possui é Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido
identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus.
A
transfusão
de sangue consiste
em transferir o sangue de uma pessoa doadora para outra receptora.
Geralmente é realizada quando alguém perde muito sangue
num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenças.
Nas
transfusões de sangue deve-se saber se há ou não
compatibilidade entre o sangue do doador e o do receptor. Se não
houver essa compatibilidade, ocorre aglutinação das
hemácias que começam a se dissolver (hemólise).
Em relação ao sistema ABO, o sangue doado não
deve conter aglutinogênios A; se o sangue do receptor
apresentar aglutininas anti-B, o sangue doado não pode conter
aglutinogênios B.
Em
geral os indivíduos Rh
negativos (Rh-) não
possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh
positivo (Rh+),
passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a produção
dessas aglutininas ocorre de forma relativamente lenta, na primeira
transfusão de sangue de um doador Rh+ para um
receptor Rh-, geralmente não há grandes
problemas. Mas, numa segunda transfusão, deverá haver
considerável aglutinação das hemácias
doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as
produzidas anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande
aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os
organismos.
Incompatibilidade
sanguínea
Assista a aula sobre Eritroblastose Fetal
Tudo
parece estar a correr bem com a sua gravidez. Após os
testes normais, surge a questão do médico: "Qual o
seu tipo de sangue e o do pai da criança?". A resposta pode
vir rápida ou com alguma hesitação e, à
primeira vista pode não parecer muito importante.
O
seu sangue pode ser A, B ou O, numa categoria, e Rh+ (o que
significa que tem no sangue uma substância chamada factor D)
ou Rh- (se não tiver o factor D).
Se
a mãe for Rh+ e o bebé for Rh-, não se coloca
qualquer problema, o mesmo acontecendo nos casos de ambos serem
Rh+ ou Rh-.
Uma
mãe com factor Rh- e que tenha uma gestação
com um homem com factor Rh+, tem probabilidades de gerar um feto
com o factor Rh+ (herdado do pai), o que irá criar a
chamada incompatibilidade sanguínea.
A
dificuldade é criada quando o sangue do bebé se
mistura com o sangue da mãe. As circulações
sanguíneas da mãe e do feto ocorrem em vasos
sanguíneos completamente independentes, mas esses vasos
estão muito próximos da placenta. Esta pode sofrer
pequenas rupturas, que fazem com que as células sanguíneas
do bebé penetrem na circulação da mãe.
O que acontece nestes casos é que o organismo da mãe
reconhece essas células como corpos estranhos e vai gerar
anticorpos (anti-D) que vão atacar os glóbulos
vermelhos do bebê.
As
consequências deste ataque podem levar ao falecimento do
bebê na gestação ou após o nascimento,
ou podem resultar num recém-nascido com grave icterícia,
com um acompanhamento de deficiência mental, paralisia
cerebral e surdez (Eritroblastose fetal).
Em
casos em que a criança nasce afectada, pode mesmo
realizar-se uma transfusão total de sangue Rh-, que não
será destruído pelos anticorpos da mãe,
transfusão pode ser efetuada com o feto ainda no útero.
Os
casos de incompatibilidade são menos graves para o primeiro
filho, mas os anticorpos gerados permanecem no organismo da mãe
e se esta voltar a ficar grávida de um bebé Rh+,
poderão facilmente atravessar a placenta e atacar os
glóbulos vermelhos. A gravidade da enfermidade depende
ainda do grau de sensibilização da mãe.
Hoje
em dia já é possível detectar esses
problemas, após determinados exames específicos para
o caso, e pode ser aplicada uma vacina, geralmente na 28a. semana
de gestação.
Outro
tratamento adicional para as mulheres nesta situação
passa pela utilização de uma substância
conhecida como gamaglobulina anti-Rh, administrada à mãe
no espaço de 72 horas após o parto.
Trata-se
de um concentrado que vai bloquear o processo de sensibilização
que produz os anticorpos contra o sangue do bebé,
revestindo todas as células Rh+ que penetram na sua
circulação e impedindo-as de dar origem à
produção de anticorpos.
Os
casos de incompatibilidade entre mãe e feto têm uma
incidência calculada em um para cada 150 a 200 nascimentos.
Foi em 1932 que Louis Diamond diagnosticou pela primeira vez a
incompatibilidade sanguínea, conhecida como factor Rh.
Você poderá utilizar o material de leitura para estudos que se encontra incorporado ao Blog no espaço ao lado em formato de Slides, na íntegra, como apresentamos em sala de aula. Neste espaço, preferimos publicar os vídeos de sala da aula para que vocês possam ter uma visualização melhor do conteúdo, como também foi utilizado naquela oportunidade.
No vídeo abaixo, visualizamos passo a passo a replicação viral, desde o momento em que ocorre o contato do vírus do HIV com a célula T CD4+, a introdução de suas propriedades RNA no interior desta e a forma como ocorre sua replicação. Vemos a ação das três enzimas que participam diretamente deste processo, que são:
Transcriptase Reversa, que faz a transcrição, leitura do código genético do RNA viral;
Protease, que realiza a clivagem de uma cadeia de proteínas em pontos específicos, produzindo filamentos e liberando proteínas;
Integrase, que vai realizar a integração, a introdução do RNA viral no material genético da Célula.
Para ajudar a memorização, vamos observar o Prefixo dos nomes das proteínas:
Transcriptase Reversa Transcri: Transcrição, cópia. Protease Pro: Produzir Integrase Integra: Integração, inserir no meio.
Com ajuda delas, o vírus de integra ao DNA celular, se passando como propriedade desta, utilizando seu material celular para se replicar, deixando esta célula de defesa inativada e infectando novas células.
Mas para o auxílio, temos os Anti-Retrovirais, que inibem a replicação viral por meios de ações nessas enzimas e até mesmo, impedindo o contato do vírus com a célula T CD4+. Desta forma, obtemos o controle da carga viral no organismo, já que sua erradicação ainda é uma utopia.
Em analogia, seria como aquele cara que se aproxima de uma mulher carente, que mora sozinha, passando aquela cantada bonita, prometendo de tudo, conseguindo conquista-la. Dessa forma, casa-se com ela e vai morar em sua casa. Com o tempo, usufrui de seus pertencer e vai embora, levando tudo o que ela tinha, deixando esta mulher mais carente do que quando a conheceu.
Assim, com o Sistema Imunológico debilitado, surgem as doenças oportunistas, proliferando em grande escala no organismo, podendo levar o portador do HIV a morte.
Assista a vídeo aula no YouTube. Muito interessante.
Processo
de retirada de células, tecidos ou órgãos,
chamados enxertos, de um indivíduo e a sua inserção
em um indivíduo (geralmente) diferente.
Função:
Os transplantes são utilizados para suprir o déficit
funcional do receptor.
Limitação:
Resposta imune do receptor ao tecido doado - Rejeição.
Tipos
de enxertos
Enxerto
autólogo ou auto-enxerto:
l
Transplantado de um indivíduo para si mesmo.
l
Não se desenvolve reações de rejeição.
l
Exemplos:
Ø
Ponte de Safena/Mamária
Ø
Enxertos de pele
Singênicos
Transplante
de órgãos ou tecidos entre indivíduos
geneticamente idênticos (gêmeos):
l
Não se desenvolve rejeição
Alogênicos
ou aloenxertos
Transplantes
entre indivíduos geneticamente diferentes porem da mesma
espécie:
l
Grande maioria dos enxertos.
l
Enxerto é rejeitado.
l
Antígenos são chamados de aloantígenos.
Xenogênicos
l
Transplantes entre indivíduos de espécies diferentes.
l
Enxerto fortemente rejeitado.
l
Antígenos são chamados de xenoantígenos.
lSuprimento
de órgãos é muito menor que a demanda.
l
Interesse em transplantar órgãos de outros mamíferos
em Seres Humanos.
O
Transplante Alogênico
l
O receptor do enxerto é capaz de reconhecer as células
do doador e montar uma resposta contra elas.
l
Os principais responsáveis pelos processos de rejeição
são as moléculas do complexo de histocompatibilidade
principal (MHC).
l
Essas moléculas são codificadas por genes altamente
polimórficos que são amplamente expressas.
As
moléculas do MHC alogênicas são reconhecidas
pelas células T do receptor de duas formas:
1-
Apresentação direta è
Onde o MHC alogênico é apresentado intacto ao TCR por
Células Apresentadoras de Antígenos (APCs) do doador.
Apresentação
Direta
Moléculas
do MHC alogênicas com peptídeo ligado podem imitar o
determinante formado por uma molécula de MHC própria e
peptídeo estranho.
2-
Apresentação indireta
l
Onde o MHC alogênico é processado e apresentado como um
antígeno comum por APCs do receptor.
Antígenos
de histocompatibilidade secundários:
l
Outros antígenos do aloenxerto também podem ser
apresentados pela via indireta.
l
Esses antígenos induzem uma rejeição fraca ou
mais lenta que o MCH.
Aula sobre Complexo Principal de Histocompatibilidade
Ativação
das Células T aloreativas
A
ativação de linfócitos T alorreativos depende da
apresentação dos aloantígenos por APCs do doador
presentes no enxerto ou APCs do receptor que captam e apresentam
aloantígenos.
Células
T CD4+ aloreativas se diferenciam em células efetoras, migram
para o local do enxerto e o destroem principalmente através
das reações de hipersensibilidade tardia.
l
Células T CD8+ alorreativas ativadas pela via direta se
diferenciam em CTLs e destroem células do enxerto que
expressam MCHI alogênico.
l
CTLs gerados pela via indireta NÃO destroem diretamente as
células estranhas pois são restritas ao MHC próprio.
Mecanismos
efetores
Mecanismos
efetores da rejeição a aloenxertos
Os
aloenxertos estimulam respostas de células T e B semelhantes
às respostas imunes a antígenos protéicos
convencionais, porém com algumas particularidades. O
reconhecimento do aloantígeno por células T leva a
proliferação e diferenciação de
linfócitos virgens em células efetoras, que migram para
o enxerto e medeiam a rejeição.
Paralelo
ao reconhecimento dos aloantígenos, a ativação
de células alorreativas é coestimulada pela presença
das moléculas B7-1 e B7-2, as citocinas CD80 e CD86
respectivamente. O bloqueio destas citocinas, é uma importante
estratégia terapêutica de imunossupressão. A
ativação de células B alorreativas ocorre sob os
mesmos mecanismos de apresentação indireta de antígeno.
Os
mecanismos efetores responsáveis pela rejeição
de aloenxertos pelo sistema imunológico são mediados,
juntamente com as citocinas inflamatórias, por três
células: as células
T alorreativas CD4+ (MHC
II) que levam a produção de citocinas inflamatórias,
ou seja, resultam em processo inflamatório semelhante a reação
de hipersensibilidade do tipo tardia; células
T alorreativas CD8+ (MHC
I) que levam a ativação do linfócito T
citotóxico (matam células nucleadas do enxerto) e a
produção de citocinas inflamatórias; e células
B alorreativas que
produzem os aloanticorpos.
A
rejeição de enxertos é classificada com base nas
características histopatológicas ou no curso temporal
e são chamadas de:
l
Rejeição Hiperaguda
l
Rejeição Aguda
l
Rejeição Crônica
Rejeição
Hiperaguda
l
Caracterizada pela oclusão trombótica dos vasos
sanguíneos do enxerto em minutos ou horas após o
transplante.
l
Anticorpos pré-existentes do receptor se ligam aos antígenos
endoteliais do doador.
l
Exemplo: aloanticorpos contra antígenos do sistema ABO.
Mecanismo:
Anticorpos do Hospedeiro + Antígenos Endoteliais do Doador →
Ativação do Complemento → Lesão Endotelial →
Adesão e Agregação de Plaquetas → Trombose →
Oclusão Vascular → Lesão Isquêmica
Irreversível.
Rejeição
Aguda
l
Lesão vascular e parenquimatosa mediada por L.T e anticorpos
l
Os L.T respondem aos aloantígenos em células
parenquimatosas.
l
As células T causam lise direta das células do enxerto
(CD8+).
l
Produção de citocinas è Inflamação è lesão do enxerto (CD4+).
l
Padrão histológico è Necrose da parede dos vasos com
inflamação aguda.
Pode ser classificada em celular, quando mediada por células T → morte mediada por Linfócito T Citotóxico, levando a necrose do parênquima do enxerto, ou humoral, quando mediada por anticorpos, que se ligam ao HLA levando a uma trombose intravascular.
Rejeição
Crônica
l
Intensa produção de citocinas por Macrófagos
l
Proliferação de células musculares lisas da
íntima
l
Oclusão arterial
l
Estas lesões podem ser causadas por reações de
DTH contra aloantígenos da parede vascular.
Mecanismo:
Secreção de citocinas → Proliferação de
células vasculares endoteliais e células da musculatura
lisa → Comprometimento do fluxo sanguíneo do parênquima
do órgão (isquemia) → Dano Tecidual → Fibrose.
Prevenção
e tratamento da rejeição
l
A principal forma de tratar ou prevenir reações de
rejeição é a imunossupressão.
l
Drogas imunossupressoras que inibem ou destroem os linfócitos
T.
Drogas
Imunossupressoras
Tipos de Imunossupressores:
Estas
são as medicações imunossupressoras geralmente
utilizadas nos transplantes:
A
combinação de medicamentos, geralmente em esquema
tríplice, ou seja, com três imunossupressores, visa
garantir melhor eficácia do tratamento, pois cada um deles tem
mecanismos de ação diferentes e a combinação
possibilita usar doses mais seguras, evitando eventos adversos.
Corticoesteróides
l
Diminuição da Inflamação
l
Bloqueio de citocinas
l
TNF
l
IL1
Imunossupressão
Inespecífica/Susceptibilidade a infecções
Transplantes
especiais
Transplante
de medula óssea
l
Células hematopoiéticas indiferenciadas
pluripotenciais.
l
Aplicação:
Ø
Defeitos adquiridos em células sanguíneas ou
células do sistema imune.
Ø
Correção de enzimas eproteínas defeituosas
(Hb).
Ø
Leucemias.
Ø
Para que as células do
transplante ocupem nichos na medula do receptor é necessário.
Ø
Um pré-tratamento
(Radiação/Quimioterapia).
Ø
As células indiferenciadas
são rejeitadas fortemente.
Ø
Há a necessidade de uma
imunossupressão quase completa do receptor.
Doença
Enxerto x Hospedeiro (GVHD)
l
Causada por Linfócitos T maduros enxertados no inóculo
de medula contra os aloantígenos do hospedeiro.
l
Morte de células epiteliais na pele, no fígado e no
trato gastrointestinal.
Imunodeficiência
pós transplante de medula óssea
l
Causada por:
Ø
Incapacidade de gerar um repertório completo de linfócitos.
Ø
Número e variedade de progenitores insuficiente.
Ø
População de células supressoras “desmascarada”
pela irradiação.
Transfusões
Sanguíneas
l
Forma de transfusão onde células sanguíneas são
transferidas.
l
Principal barreira è resposta contra antígenos de
superfície.
l
Sistema ABO, antígeno Rhesus (Rh), Antígeno Lewis.
l
Ausência do antígeno è produção de
anticorpos naturais contra ele.
Transfusões
errados levam a:
Ø
Ligação de anticorpos às células
transfundidas.
Ø
Fagocitose extensiva de hemácias opsonizadas
Ø
Ativação do complemento
Ø
Lise intravascular
Ø
Insuficiência renal devido a hemoglobina
Ø
Coagulação
intravascular
Ø
Hemorragia
O
fator Rh e a Eritroblastose Fetal
l
Causada por respostas a antígenos Rh presente em hemácias.
As
reações de hipersensibilidade constituem mecanismos
imunológicos que, ao mesmo tempo, são promotores de
defesa e de destruição tecidual. Quando o antígeno
(o elemento estranho) é combatido pelo anticorpo ou pela
célula diretamente, surgem reações teciduais que
podem variar de um simples prurido (coceira) até destruição
completa, com necrose; essas reações são ditas
"reações de hipersensibilidade".
É o organismo partindo para ignorância para destruir aquilo que ele entende como um agente agressor à ele. Uma resposta exagerada ao contato do antígeno.
Os
vários tipos de hipersensibilidade podem ser classificados
segundo a forma de reação imunológica:
1.
Hipersensibilidade do tipo I - os anticorpos reagem rápida
e imediatamente à presença do antígeno; essa
reação provoca a ativação dos mastócitos,
com liberação da histamina e de outras enzimas
vasoativas, provocando vasodilatação e exsudação;
são reconhecidas duas formas de hipersensibilidade do tipo I:
a imediata, cerca de 15 a 30 minutos após o contato com o
antígeno, em que vemos as alterações
anteriormente citadas, e a tardia, observada 6 a 8 horas após
o contato com o antígeno, sendo caracterizada pela exsudação
celular, principalmente de basófilos, eosinófilos,
monócitos etc. O choque
anafilático é
um exemplo de hipersensibilidade do tipo I imediata.
O
mecanismo da reação envolve produção
preferencial de IgE, em resposta a certos antígenos
(alergenos). IgE tem muito elevada afinidade por seu receptor em
mastócitos e basófilos. Uma exposição
subsequente ao mesmo alergeno faz reação cruzada com
IgE ligado a células e dispara a liberação de
várias substâncias farmacologicamente ativas (figura 1).
Ligação cruzada do receptor Fc de IgE é
importante para a estimulação de mastócitos. A
degranulação de mastócitos é precedida
pelo aumento do influxo de Ca++, que é um processo crucial;
ionóforos que aumentam Ca++ citoplasmático também
promovem degranulação, enquanto agentes que depletam
Ca++ citoplasmático suprimem degranulação.
Os
agentes liberados dos mastócitos e seus efeitos estão
listados na Tabela 1. Mastócitos podem ser iniciados por
outros estímulos tais como exercício, stress emocional,
agentes químicos (ex. meio de revelação
fotográfica, ionóforos de cálcio, codeína,
etc.), anafilotoxinass (ex. C4a, C3a, C5a, etc.). Essas reações,
mediadas por agentes sem interação IgE-alergeno, não
são reações de hipersensibilidade embora elas
produzam os mesmos sintomas.
Tabela 1. Mediadores Farmacológicos da Hipersensibilidade Imediata
MEDIADOR
Mediadores preformados em grânulos
histamina
broncoconstrição, secreção de muco, vasodilatação, permeabilidade vascular
triptase
proteólise
Cininogenase
Cininas e vasodilatação, permeabilidade vascular, edema
ECF-A (tetrapeptídios)
atrai eosinófilos e neutrófilos
Mediadores recém formados
leukotrieno B4
atraente de basófilos
leukotrieno C4, D4
mesmo que histamina mas 1000x mais potente
prostaglandinas D2
edema e dor
PAF
agregação plaquetária e liberação de heparina: microtrombos
2.
Hipersensibilidade do tipo II - os anticorpos reagem contra
antígenos localizados nas membranas das células humanas
normais ou alteradas; participam diretamente dessa reação
o sistema
complemento,
provocando lise celular e tornando a célula susceptível
a fagocitose, e as imunoglobulinas do tipo G. Hipersensibilidade
do tipo II é uma reação imunológica
caracterizada pela presença de IgG e IgM, com raras
ocorrências de IgA. Estas imunoglobulinas ligam-se aos
antígenos na superfície celular e opsonizam a célula.
podendo leva-la à lise por fagocitose ou através da
ativação do sistema complemento. Pode ocorrer em,
transfusões sanguíneas, eritroblastose fetal, reações
auto-imunes, reações induzidas por drogas, entre
outras.
Tipo
II (tipo citotóxico): Anticorpo citotóxico (IgG e IgM)
formados contra antígenos de superfície celular;
complemento geralmente envolvido. Ex: anemias; hemolíticas
auto-imunes e doença de Godpasture; Anticorpo não
citotóxico contra receptores de superfície celular. Ex:
doenças graves.
As
reações do I envolvem IgE, no tipo II são
mediadas por IgG e IgM Caracteristicas importantes IgG e IgM:
capacidade de ativar o sistema complemento através do domínio
Fc da imunoglobina.
Existem
diversos mecanismos de citotoxicidade dependentes de anticorpos
Modelo
clássico de citotoxidade mediada por anticorpo dirigido contra
eritrócitos:os anticorpos de classe IgM ou IgG ligam-se a um
antigeno na superfície da membrana do eritrócito. Sob
densidade suficiente, a imunoglobina ligada provoca a fixação
do complemento por meio de C1q e a via clássica. Uma vez
ativado o sistema complemento pode provocar a destruição
da célula-alvo por meio de vários mecanismos
diferentes.
Produtos
do complemento: podem lisar diretamente as células-alvo por
meio da formação de complexos de complemento C5b-9.
Complexo conhecido como complexo de ataque à membrana devido à
sua capacidade de se inserir na membrana plasmática como as
aduelas de um barril e formar orifícios ou canis iônicos,
dessa forma destruindo a barreira de permeabilidade e induzindo a
lise celular. Este tipo de lise mediada por complemento é
exemplificada por certos tipos de anemia hemolítica auto-imune
que envolve formação de anticorpo contra antígenos
de grupos sanguíneos nos eritrócitos. Nas reações
transfusionais que resultam de encompatibilidade de grupos sanguíneos
principais, ocorre hemólise devido a ativação do
complemento.
Assista aos vídeos de ajuda.
3.
Hipersensibilidade do tipo III - originada do complexo formado
pelo antígeno e o anticorpo quando estão ligados. Esse
complexo pode originar reações teciduais por ativar o
sistema
complemento,
fazendo que se acione o seu mecanismo de cascata.
A
hipersensibilidade do tipo III tem como mediador uma imunoglobulina
(geralmente IgG). O Antígeno é sempre solúvel
(proteínas).
Quando
não havia antibióticos e já se conheciam os
Anticorpos, tratavam-se as infecções com soro. Vários
indivíduos que usavam para mais de uma vez o soro apresentavam
efeitos colaterais (febre, lesão renal, urticária e
doença do soro).
Os
soros heterólogos (de espécie diferente) tinham
sintomas, eram mais graves que os homólogos. Os sintomas eram
mais graves quando se usava novamente o soro.
As
proteínas do cavalo eram antigênicas para nós. Os
Anticorpo se complexam e se depositam causando lesão tecidual.
A
grande diferença dessa herpes é a presença do
Antígeno solúvel, que se complexa com Anticorpo e pode
se depositar sobre superfícies (precipitação).
Assim pode haver ativação de complemento, havendo
quimiotaxia para PMN e liberação de medidores com
inflamação e lesão tecidual pela fagocitose
frustrada. Há ativação de macrófagos com
produção de I2-1, TNF e outros, que aumentam a
inflamação. Há agregação
plaquetária com formação de microtrombos com
necrose e isquemia.
Nem
sempre o complexo Antígeno/Anticorpo se deposita sobre
células.
Fatores
que influenciam na deposição
1.
Tamanho do imunocomplexo:
•Muito
pequenos: não depositam (não são fagocitados
facilmente).
•Grandes:
fagocitados por macrófagos (são eficientemente
fagocitados).
Situações
em que são produzidos complexos grandes ou pequenos:
•Proporção
relativa de Antígeno/Anticorpo:
•Excesso
de Anticorpo (lesão localizada): Complexo grande , deposição
rápida no local
•Excesso
de Antígeno: complexo pequeno e solúvel, que circula
(se deposita nos filtros naturais: sinóvia glomérulos).
Coloca-se
em tubos de ensaio, quantidade constante de Anticorpo e quantidades
crescentes de Antígeno. Aquece-se a 37ºC. Após 24h
colocam-se os valores em um gráfico (complexos grandes
precipitam).
Quando
a quantidade de Antígeno é alta, há diminuição
da precipitação (inibição da
precipitação).
Quando
há pouco Antígeno, há “sobra”de Anticorpo.
Na
região de excesso de Anticorpo, os complexos formados são
grandes e na região de excesso de Antígeno, os
complexos formados são pequenos (não há
Anticorpo para fazer pontes entre si).
2.
Clearance dos imunocomplexos:
Realizada
pelos SFM e hemácias (há “limpeza”)
→ Complexos
pequenos mais C3b
•impede
produção Fc-Fc para a formação de
antígenoregados grandes.
•imunoaderência
o Neutrófilos, monócitos, macrófagos,
Eosinófilos, células dendríticas.
Fagocitose
deficiente
persistência
dos complexos
deposição
As
hemácias e as células do Sistema Mononuclear Fagocítico
têm receptores para C3b.
Depende
do SMF e do complemento.
3-Propriedades
físico-químicas do Antígeno e Anticorpo:
•carga
do imunocomplexo valência da imunoglobulina, avidez da ligação.
Quando
há excesso de cargas positivas o complexo tende a se depositar
na membrana dos glomérulos, que tem carga negativa.
4-Fatores
anat6omicos e hemodinâmicos:
•glomérulos
renais e rinoviais são os locais mais freqüentes.
•alta
pressão sanguínea e turbulência.
5-Mediadores.
•Fagócito
mais complexo Antígeno-Anticorpo → estímulo da
produção local de citocínios e mediadores
vasoativos .
Maior
adesão leucocitária ao endotélio.
Maior
permeabilidade capilar.
Maior
deposição de imunocomlexos na parede dos vasos.
Introdução
A
hipersensibilidade do tipo III tem como mediador uma
imunoglobulina (geralmente IgG ) . O Antígeno é
sempre solúvel (proteínas).
Quando
não havia antibióticos e já se conheciam os
Anticorpos , tratavam-se as infecções com soro.
Vários indivíduos que usavam para mais de uma vez o
soro apresentavam efeitos colaterais (febre , lesão renal ,
urticária e doença do soro ).
Os
soros heterólogos (de espécie diferente) tinham
sintomas eram mais graves que os homólogos . Os sintomas
eram mais graves quando se usava novamente o soro.
As
proteínas do cavalo eram antigênicas para nós
. Os Anticorpo se complexam e se depositam causando lesão
tecidual .
A
grande diferença dessa herpes é a presença do
Antígeno solúvel , que se complexa com Anticorpo e
pode se depositar sobre surpefícies ( precipitação
).Assim pode haver ativação de complemento , havendo
quimiotaxia para PMN e liberação de medidores com
inflamação e lesão tecidual pela fagocitose
frustrada . Há ativação de macrófagos
com produção de I2-1 , TNF e outros, que aumentam a
inflamação. Há agregação
plaquetária com formação de microtrombos com
necrose e isquemia.
Nem
sempre o complexo Antígeno / Anticorpo se deposita sobre
células .
Fatores
que influenciam na deposição
1. Tamanho
do imunocomplexo:
•Muito
pequenos : não depositam (não são fagocitados
facilmente)
•Grandes
:fagocitados por macrófagos (são eficientemente
fagocitados)
Situações
em que são produzidos complexos grandes ou pequenos:
•Proporção
relativa de Antígeno/Anticorpo:
•Excesso
de Anticorpo (lesão localizada): Complexo grande ,
deposição rápida no local.
•Excesso
de Antígeno: complexo pequeno e solúvel, que
circula (se deposita nos filtros naturais: sinóvia
glomérulos).
Coloca-se
em tubos de ensaio, quantidade constante de Anticorpo e
quantidades crescentes de Antígeno . Aquece-se a 37ºC. Após 24h colocam-se os valores em um gráfico
(complexos grandes precipitam).
Quando
a quantidade de Antígeno é alta, há
diminuição da precipitação (inibição
da precipitação).
Quando
há pouco Antígeno, há “sobra”de
Anticorpo .
Na
região de excesso de Anticorpo, os complexos formados são
grandes e na região de excesso de Antígeno, os
complexos formados são pequenos (não há
Anticorpo para fazer pontes entre si).
2.
Clearance dos imunocomplexos:
Realizada
pelos SFM e hemácias (há “limpeza”)
→ Complexos
pequenos mais C3b
•impede
produção Fc-Fc para a formação de
antígenoregados grandes.
•imunoaderência
o Neutrófilos, monócitos, macrófagos,
Eosinófilos, células dendríticas.
Fagocitose
deficiente
persistência
dos complexos
deposição
As
hemácias e as células do Sistema Mononuclear
Fagocítico têm receptores para C3b.
Depende
do SMF e do complemento.
3 - Propriedades
físico-químicas do Antígeno e Anticorpo:
•carga
do imunocomplexo valência da imunoglobulina, avidez da
ligação.
Quando
há excesso de cargas positivas o complexo tende a se
depositar na membrana dos glomérulos , que tem carga
negativa.
4 - Fatores
anatomicos e hemodinâmicos:
•glomérulos
renais e rinoviais são os locais mais frequentes.
•alta
pressão sanguínea e turbulência.
5-Mediadores.
•Fagócito
mais complexo Antígeno-Anticorpo → estímulo da
produção local de citocínios e mediadores
vasoativos .
Maior
adesão leucocitária ao endotélio.
Maior
permeabilidade capilar.
Maior
deposição de imunocomlexos na parede dos vasos.
Reação
de Arthus
·
O complexo é formado no excesso de Anticorpo.
·
Complexo grande.
·
Deposição local, principalmente em vênulas
(essa só ocorre quando o indivíduo está
exposto freqüentemente ao Antígeno de modo a produzir
excesso de Anticorpo. Quando o Antígeno entra no corpo,
forma-se complexos Antígeno-Anticorpo com muito Anticorpo.
O indivíduo fica cada vez mais susceptível)
Lesão
tecidual na Reação tecidual ocorre no local onde o
Antígeno entrou pois os complexos são grandes
(ZAC:1Ag ). O que favorece a forma de grandes complexos é
que os Anticorpo chegam rapidamente ao local. Isso, por sua vez é
favorecido por vasodilatação.
Ativação
do complemento Complexo Antígeno- Anticorpo
*
C3a, C5a Degradação de mastócitos e liberação
de vasodilatadores (aumenta afluxo
*
Quimiotaxia de neutrófilos de sangue).
*
Exocitose de grânulos Lesão tecidual
*
Agregação Plaquetária
*
Isquemia
*
A fagocitose eficiente diminui esse quadro. Entretanto complexos
grandes são de difícil fagocitose. Linfócitos
não estão envolvidos na HSIII. Esta depende apenas
de Anticorpo.
Situações
que ocorrem Reação de Arthus
Ags
inalados
pneumonite
ou alveolite alérgica extrinca (lesão no pulmão
·
Morte de bactérias por drogas → liberação de
Antígeno → Precipitação de complexo
Antígeno/Anticorpo.
·
Eritema nodoso (reação inflamatória no vaso) em
pacientes com lepra → Droga dopsone.
·
Reação de Jarish – Hersheimer: Tratamento da sífilis
com penicilina.
·
Lesões articulares e pulmonares na artrite reumatóide
(imunoglobulina contra IgG self).
·
Reações de pele nas vacinações
anti-raiva.
Doenças
por complexos circulantes
Causas:
·
Excesso de Antígeno
·
Complexos pequenos
Podemos
ter 3 entidades patológicas distintas devido aos complexos
circulantes:
a.
Doença do soro
b.
Glomérulonefrite
c.
Deposição em outros locais
A.
Doença do Soro (depósito em vasos sistêmicos)
Início
dos sintomas: 8 dias após aplicações do soro
(homólogo ou heterólogo) ou de drogas (com grande meia
vida).
Para
haver deposição dos complexos precisa-se,
provavelmente, de alteração prévia da
permeabilidade capilar por: serotonina de plaquetas, mediadores
liberados de basófilos ( Através de anafilotoxina IgE).
Patogenia:
1.
Deposição do complexo na membrana basal.
2.
Separação das células endoteliais e exposição
das membranas basais. Então ocorre ativação do
complemento e liberação de anafilotoxinas como C3a, C5a
(vasodilatadores).
3.
Depois que o complexo estiver preso à parede, temos a chegada
de neutrófilos , o que ocorre também na reação
de Arthus. A diferença é o local onde ocorre (pequenos
vasos) e que há menor quantidade de Antígeno.
Ocorre
separação das células endoteliais (por
mediadores) e exposição da membrana basal (de pele,
articulações, rins, coração) na qual se
deposita complexos. Então os sintomas ocorrem nessas regiões.
Quando
a produção de Anticorpo aumenta, os complexos tornam-se
maiores e são fagocitados eficientemente (sofrem
clearance).Com isso diminui os sintomas pois não haverá
mais lesões no vaso e o paciente se recupera da doença
do soro e não da doença causada pelo antígeno.
Sintomas:
febre (TNF,IL-1), linfadenopatia , Rash, Urticaria (bristamina),
dores articulares, albuminuria, alterações cardíacas,
glomerulonefrite, diminuição da concentração
do complemento sistêmico.
Anticorpo/Antígeno
>1
Quando
o número de complexos [Antígeno- Anticorpo] é
grande, ou apresentam permanência prolongada no sangue, os
sistemas responsáveis pela remoção desses
complexos (fagócitos mononucleares, eritrócitos e
complemento) ficam saturados e os complexos passam a se depositar nos
tecidos.
B.
Glomérulonefrite (GN)
Trata-se
de uma doença dinâmica, de longa duração
que ocorre quando o Antígeno persiste (infecções
crônicas e doenças auto-imunes) no organismo. Ex: Lupus
eritematoso sistêmico (LES), tireodite, síndrome
nefrótica da Nigéria, Doença de Chagas,
Schistosomose, GN Difusa Aguda Pós Estreptocócica.
A
deposição de complexos Antígeno-Anticorpo no
glomérulo ocorre na seguinte ordem:
1.
Complexos induzem liberação de mediadores vasoativos de
basófilos e plaquetas que causam os seguintes itens.
2.
Separação das células endoteliais.
3.
Ligação de complexos maiores à membrana basal
exposta. Complexos menores atravessam a membrana.
·
Complexos menores depositam-se do lado epitelial dos glomérulos
·
Os complexos progressivamente maiores são retidos dentro ou
sob o lado endotelial, produzindo massas amorfas.
C.
Outros locais de deposição
·
Plexo corióide.
·
Pele (membrana basal das junções epidérmicas).
·
Artérias.
·
Sangue ( causando o choque hemorrágico).
Assista aos vídeos de ajuda.
4.
Hipersensibilidade do tipo IV - são as hipersensibilidades
tardias, mediadas diretamente por células, mais
especificamente pelos linfócitos T. É a que ocorre na
tuberculose e na maioria dos granulomas causados por microorganismos
de baixa virulência. O linfócito T entra em contato com
antígenos dos microorganismo, transformando-se em T1 e
passando a secretar uma série de citocinas que atuam
diretamente no tecido, destruindo-o. Acredita-se que os linfócitos
T sejam recrutados pelos macrófagos para o local agredido.