sexta-feira, 30 de maio de 2014

Reações de Hipersensibilidade

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE


As reações de hipersensibilidade constituem mecanismos imunológicos que, ao mesmo tempo, são promotores de defesa e de destruição tecidual. Quando o antígeno (o elemento estranho) é combatido pelo anticorpo ou pela célula diretamente, surgem reações teciduais que podem variar de um simples prurido (coceira) até destruição completa, com necrose; essas reações são ditas "reações de hipersensibilidade".

É o organismo partindo para ignorância para destruir aquilo que ele entende como um agente agressor à ele. Uma resposta exagerada ao contato do antígeno.


Os vários tipos de hipersensibilidade podem ser classificados segundo a forma de reação imunológica:


1. Hipersensibilidade do tipo I - os anticorpos reagem rápida e imediatamente à presença do antígeno; essa reação provoca a ativação dos mastócitos, com liberação da histamina e de outras enzimas vasoativas, provocando vasodilatação e exsudação; são reconhecidas duas formas de hipersensibilidade do tipo I: a imediata, cerca de 15 a 30 minutos após o contato com o antígeno, em que vemos as alterações anteriormente citadas, e a tardia, observada 6 a 8 horas após o contato com o antígeno, sendo caracterizada pela exsudação celular, principalmente de basófilos, eosinófilos, monócitos etc. O choque anafilático é um exemplo de hipersensibilidade do tipo I imediata.

 

O mecanismo da reação envolve produção preferencial de IgE, em resposta a certos antígenos (alergenos). IgE tem muito elevada afinidade por seu receptor em mastócitos e basófilos. Uma exposição subsequente ao mesmo alergeno faz reação cruzada com IgE ligado a células e dispara a liberação de várias substâncias farmacologicamente ativas (figura 1). Ligação cruzada do receptor Fc de IgE é importante para a estimulação de mastócitos. A degranulação de mastócitos é precedida pelo aumento do influxo de Ca++, que é um processo crucial; ionóforos que aumentam Ca++ citoplasmático também promovem degranulação, enquanto agentes que depletam Ca++ citoplasmático suprimem degranulação.

Os agentes liberados dos mastócitos e seus efeitos estão listados na Tabela 1. Mastócitos podem ser iniciados por outros estímulos tais como exercício, stress emocional, agentes químicos (ex. meio de revelação fotográfica, ionóforos de cálcio, codeína, etc.), anafilotoxinass (ex. C4a, C3a, C5a, etc.). Essas reações, mediadas por agentes sem interação IgE-alergeno, não são reações de hipersensibilidade embora elas produzam os mesmos sintomas.

Tabela 1. Mediadores Farmacológicos da Hipersensibilidade Imediata 
MEDIADOR
Mediadores preformados em grânulos
histamina
broncoconstrição, secreção de muco, vasodilatação, permeabilidade vascular
triptase
proteólise
Cininogenase
Cininas e vasodilatação, permeabilidade vascular, edema
ECF-A
(tetrapeptídios)
atrai eosinófilos e neutrófilos
Mediadores recém formados
leukotrieno B4
atraente de basófilos
leukotrieno C4, D4
mesmo que histamina mas 1000x mais potente
prostaglandinas D2
edema e dor
PAF
agregação plaquetária e liberação de heparina: microtrombos

 
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As reações foram classificadas, em 1963, por P. H. G. Gell and Robin Coombs, em quatro tipos, numerados de um 1 a 4.

Classificação de Coombs e Gell


Tipo
Nomes alternativos

Doenças frequentemente mencionadas
Mediadores
I
Alergia (imediata)


II
Citotóxica, dependente de anticorpo


Doença do complexo imune


IV
Delayed-type hypersensitivity (DTH), cell-mediated immune memory response, antibody-independent



V
Doença autoimune




2. Hipersensibilidade do tipo II - os anticorpos reagem contra antígenos localizados nas membranas das células humanas normais ou alteradas; participam diretamente dessa reação o sistema complemento, provocando lise celular e tornando a célula susceptível a fagocitose, e as imunoglobulinas do tipo G. Hipersensibilidade do tipo II é uma reação imunológica caracterizada pela presença de IgG e IgM, com raras ocorrências de IgA. Estas imunoglobulinas ligam-se aos antígenos na superfície celular e opsonizam a célula. podendo leva-la à lise por fagocitose ou através da ativação do sistema complemento. Pode ocorrer em, transfusões sanguíneas, eritroblastose fetal, reações auto-imunes, reações induzidas por drogas, entre outras.

 
Tipo II (tipo citotóxico): Anticorpo citotóxico (IgG e IgM) formados contra antígenos de superfície celular; complemento geralmente envolvido. Ex: anemias; hemolíticas auto-imunes e doença de Godpasture; Anticorpo não citotóxico contra receptores de superfície celular. Ex: doenças graves.
As reações do I envolvem IgE, no tipo II são mediadas por IgG e IgM Caracteristicas importantes IgG e IgM: capacidade de ativar o sistema complemento através do domínio Fc da imunoglobina.
Existem diversos mecanismos de citotoxicidade dependentes de anticorpos
Modelo clássico de citotoxidade mediada por anticorpo dirigido contra eritrócitos:os anticorpos de classe IgM ou IgG ligam-se a um antigeno na superfície da membrana do eritrócito. Sob densidade suficiente, a imunoglobina ligada provoca a fixação do complemento por meio de C1q e a via clássica. Uma vez ativado o sistema complemento pode provocar a destruição da célula-alvo por meio de vários mecanismos diferentes.
Produtos do complemento: podem lisar diretamente as células-alvo por meio da formação de complexos de complemento C5b-9. Complexo conhecido como complexo de ataque à membrana devido à sua capacidade de se inserir na membrana plasmática como as aduelas de um barril e formar orifícios ou canis iônicos, dessa forma destruindo a barreira de permeabilidade e induzindo a lise celular. Este tipo de lise mediada por complemento é exemplificada por certos tipos de anemia hemolítica auto-imune que envolve formação de anticorpo contra antígenos de grupos sanguíneos nos eritrócitos. Nas reações transfusionais que resultam de encompatibilidade de grupos sanguíneos principais, ocorre hemólise devido a ativação do complemento.


 
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3. Hipersensibilidade do tipo III - originada do complexo formado pelo antígeno e o anticorpo quando estão ligados. Esse complexo pode originar reações teciduais por ativar o sistema complemento, fazendo que se acione o seu mecanismo de cascata.

A hipersensibilidade do tipo III tem como mediador uma imunoglobulina (geralmente IgG). O Antígeno é sempre solúvel (proteínas).
Quando não havia antibióticos e já se conheciam os Anticorpos, tratavam-se as infecções com soro. Vários indivíduos que usavam para mais de uma vez o soro apresentavam efeitos colaterais (febre, lesão renal, urticária e doença do soro).
Os soros heterólogos (de espécie diferente) tinham sintomas, eram mais graves que os homólogos. Os sintomas eram mais graves quando se usava novamente o soro.
As proteínas do cavalo eram antigênicas para nós. Os Anticorpo se complexam e se depositam causando lesão tecidual.
A grande diferença dessa herpes é a presença do Antígeno solúvel, que se complexa com Anticorpo e pode se depositar sobre superfícies (precipitação). Assim pode haver ativação de complemento, havendo quimiotaxia para PMN e liberação de medidores com inflamação e lesão tecidual pela fagocitose frustrada. Há ativação de macrófagos com produção de I2-1, TNF e outros, que aumentam a inflamação. Há agregação plaquetária com formação de microtrombos com necrose e isquemia.
Nem sempre o complexo Antígeno/Anticorpo se deposita sobre células.


Fatores que influenciam na deposição


1. Tamanho do imunocomplexo:
Muito pequenos: não depositam (não são fagocitados facilmente).
Grandes: fagocitados por macrófagos (são eficientemente fagocitados).


Situações em que são produzidos complexos grandes ou pequenos:
Proporção relativa de Antígeno/Anticorpo:
Excesso de Anticorpo (lesão localizada): Complexo grande , deposição rápida no local
Excesso de Antígeno: complexo pequeno e solúvel, que circula (se deposita nos filtros naturais: sinóvia glomérulos).
Coloca-se em tubos de ensaio, quantidade constante de Anticorpo e quantidades crescentes de Antígeno. Aquece-se a 37ºC. Após 24h colocam-se os valores em um gráfico (complexos grandes precipitam).
Quando a quantidade de Antígeno é alta, há diminuição da precipitação (inibição da precipitação).
Quando há pouco Antígeno, há “sobra”de Anticorpo.
Na região de excesso de Anticorpo, os complexos formados são grandes e na região de excesso de Antígeno, os complexos formados são pequenos (não há Anticorpo para fazer pontes entre si).


2. Clearance dos imunocomplexos:


Realizada pelos SFM e hemácias (há “limpeza”)
Complexos pequenos mais C3b
impede produção Fc-Fc para a formação de antígenoregados grandes.
imunoaderência o Neutrófilos, monócitos, macrófagos, Eosinófilos, células dendríticas.


Fagocitose deficiente
persistência dos complexos
deposição


As hemácias e as células do Sistema Mononuclear Fagocítico têm receptores para C3b.
Depende do SMF e do complemento.


3-Propriedades físico-químicas do Antígeno e Anticorpo:


carga do imunocomplexo valência da imunoglobulina, avidez da ligação.
Quando há excesso de cargas positivas o complexo tende a se depositar na membrana dos glomérulos, que tem carga negativa.


4-Fatores anat6omicos e hemodinâmicos:


glomérulos renais e rinoviais são os locais mais freqüentes.
alta pressão sanguínea e turbulência.


5-Mediadores.


Fagócito mais complexo Antígeno-Anticorpo → estímulo da produção local de citocínios e mediadores vasoativos .
Maior adesão leucocitária ao endotélio.
Maior permeabilidade capilar.
Maior deposição de imunocomlexos na parede dos vasos.




 
Introdução
A hipersensibilidade do tipo III tem como mediador uma imunoglobulina (geralmente IgG ) . O Antígeno é sempre solúvel (proteínas).
Quando não havia antibióticos e já se conheciam os Anticorpos , tratavam-se as infecções com soro. Vários indivíduos que usavam para mais de uma vez o soro apresentavam efeitos colaterais (febre , lesão renal , urticária e doença do soro ).
Os soros heterólogos (de espécie diferente) tinham sintomas eram mais graves que os homólogos . Os sintomas eram mais graves quando se usava novamente o soro.
As proteínas do cavalo eram antigênicas para nós . Os Anticorpo se complexam e se depositam causando lesão tecidual .
A grande diferença dessa herpes é a presença do Antígeno solúvel , que se complexa com Anticorpo e pode se depositar sobre surpefícies ( precipitação ).Assim pode haver ativação de complemento , havendo quimiotaxia para PMN e liberação de medidores com inflamação e lesão tecidual pela fagocitose frustrada . Há ativação de macrófagos com produção de I2-1 , TNF e outros, que aumentam a inflamação. Há agregação plaquetária com formação de microtrombos com necrose e isquemia.
Nem sempre o complexo Antígeno / Anticorpo se deposita sobre células .

Fatores que influenciam na deposição
1. Tamanho do imunocomplexo:
        •Muito pequenos : não depositam (não são fagocitados facilmente)
        •Grandes :fagocitados por macrófagos (são eficientemente fagocitados)
Situações em que são produzidos complexos grandes ou pequenos:
        •Proporção relativa de Antígeno/Anticorpo:
        •Excesso de Anticorpo (lesão localizada): Complexo grande , deposição rápida no local.
        •Excesso de Antígeno: complexo pequeno e solúvel, que circula (se deposita nos filtros naturais: sinóvia glomérulos).
Coloca-se em tubos de ensaio, quantidade constante de Anticorpo e quantidades crescentes de Antígeno . Aquece-se a 37ºC. Após 24h colocam-se os valores em um gráfico (complexos grandes precipitam).
Quando a quantidade de Antígeno é alta, há diminuição da precipitação (inibição da precipitação).
Quando há pouco Antígeno, há “sobra”de Anticorpo .
Na região de excesso de Anticorpo, os complexos formados são grandes e na região de excesso de Antígeno, os complexos formados são pequenos (não há Anticorpo para fazer pontes entre si).

2. Clearance dos imunocomplexos:


Realizada pelos SFM e hemácias (há “limpeza”)
Complexos pequenos mais C3b
impede produção Fc-Fc para a formação de antígenoregados grandes.
imunoaderência o Neutrófilos, monócitos, macrófagos, Eosinófilos, células dendríticas.
Fagocitose deficiente
persistência dos complexos
deposição



As hemácias e as células do Sistema Mononuclear Fagocítico têm receptores para C3b.
Depende do SMF e do complemento.


3 - Propriedades físico-químicas do Antígeno e Anticorpo:


carga do imunocomplexo valência da imunoglobulina, avidez da ligação.
Quando há excesso de cargas positivas o complexo tende a se depositar na membrana dos glomérulos , que tem carga negativa.


4 - Fatores anatomicos e hemodinâmicos:


glomérulos renais e rinoviais são os locais mais frequentes.
alta pressão sanguínea e turbulência.
5-Mediadores.
Fagócito mais complexo Antígeno-Anticorpo → estímulo da produção local de citocínios e mediadores vasoativos .
Maior adesão leucocitária ao endotélio.
Maior permeabilidade capilar.
Maior deposição de imunocomlexos na parede dos vasos.

Reação de Arthus
· O complexo é formado no excesso de Anticorpo.
· Complexo grande.
· Deposição local, principalmente em vênulas (essa só ocorre quando o indivíduo está exposto freqüentemente ao Antígeno de modo a produzir excesso de Anticorpo. Quando o Antígeno entra no corpo, forma-se complexos Antígeno-Anticorpo com muito Anticorpo. O indivíduo fica cada vez mais susceptível)
Lesão tecidual na Reação tecidual ocorre no local onde o Antígeno entrou pois os complexos são grandes (ZAC:1Ag ). O que favorece a forma de grandes complexos é que os Anticorpo chegam rapidamente ao local. Isso, por sua vez é favorecido por vasodilatação.

Ativação do complemento Complexo Antígeno- Anticorpo

* C3a, C5a Degradação de mastócitos e liberação de vasodilatadores (aumenta afluxo
* Quimiotaxia de neutrófilos de sangue).
* Exocitose de grânulos Lesão tecidual
* Agregação Plaquetária
* Isquemia
* A fagocitose eficiente diminui esse quadro. Entretanto complexos grandes são de difícil fagocitose. Linfócitos não estão envolvidos na HSIII. Esta depende apenas de Anticorpo.


Situações que ocorrem Reação de Arthus

Ags inalados
pneumonite ou alveolite alérgica extrinca (lesão no pulmão
porta de entrada do Antígeno )


Sintomas: tosse, dispnéia, febre (4-6h após), componentes anafiláticos, lesões residuais.


Doenças profissionais: Pessoa exposta constantemente ao Antígeno. Ex:


pulmão do ar condicionado: Antígeno de fumaça;
Bagaçose: fungos da cana;
Pulmão do peleiro:


Ags internos → infecções crônicas.
· W.bancrofti → inflamação → obstrução linfática → elefantíase.
· Morte de bactérias por drogas → liberação de Antígeno → Precipitação de complexo Antígeno/Anticorpo.
· Eritema nodoso (reação inflamatória no vaso) em pacientes com lepra → Droga dopsone.
· Reação de Jarish – Hersheimer: Tratamento da sífilis com penicilina.
· Lesões articulares e pulmonares na artrite reumatóide (imunoglobulina contra IgG self).
· Reações de pele nas vacinações anti-raiva.


Doenças por complexos circulantes


Causas:


· Excesso de Antígeno
· Complexos pequenos


Podemos ter 3 entidades patológicas distintas devido aos complexos circulantes:


a. Doença do soro
b. Glomérulonefrite
c. Deposição em outros locais


A. Doença do Soro (depósito em vasos sistêmicos)
Início dos sintomas: 8 dias após aplicações do soro (homólogo ou heterólogo) ou de drogas (com grande meia vida).
Para haver deposição dos complexos precisa-se, provavelmente, de alteração prévia da permeabilidade capilar por: serotonina de plaquetas, mediadores liberados de basófilos ( Através de anafilotoxina IgE).


Patogenia:


1. Deposição do complexo na membrana basal.
2. Separação das células endoteliais e exposição das membranas basais. Então ocorre ativação do complemento e liberação de anafilotoxinas como C3a, C5a (vasodilatadores).
3. Depois que o complexo estiver preso à parede, temos a chegada de neutrófilos , o que ocorre também na reação de Arthus. A diferença é o local onde ocorre (pequenos vasos) e que há menor quantidade de Antígeno.


Ocorre separação das células endoteliais (por mediadores) e exposição da membrana basal (de pele, articulações, rins, coração) na qual se deposita complexos. Então os sintomas ocorrem nessas regiões.


Quando a produção de Anticorpo aumenta, os complexos tornam-se maiores e são fagocitados eficientemente (sofrem clearance).Com isso diminui os sintomas pois não haverá mais lesões no vaso e o paciente se recupera da doença do soro e não da doença causada pelo antígeno.


Sintomas: febre (TNF,IL-1), linfadenopatia , Rash, Urticaria (bristamina), dores articulares, albuminuria, alterações cardíacas, glomerulonefrite, diminuição da concentração do complemento sistêmico.


Anticorpo/Antígeno >1


Quando o número de complexos [Antígeno- Anticorpo] é grande, ou apresentam permanência prolongada no sangue, os sistemas responsáveis pela remoção desses complexos (fagócitos mononucleares, eritrócitos e complemento) ficam saturados e os complexos passam a se depositar nos tecidos.


B. Glomérulonefrite (GN)


Trata-se de uma doença dinâmica, de longa duração que ocorre quando o Antígeno persiste (infecções crônicas e doenças auto-imunes) no organismo. Ex: Lupus eritematoso sistêmico (LES), tireodite, síndrome nefrótica da Nigéria, Doença de Chagas, Schistosomose, GN Difusa Aguda Pós Estreptocócica.


A deposição de complexos Antígeno-Anticorpo no glomérulo ocorre na seguinte ordem:


1. Complexos induzem liberação de mediadores vasoativos de basófilos e plaquetas que causam os seguintes itens.
2. Separação das células endoteliais.
3. Ligação de complexos maiores à membrana basal exposta. Complexos menores atravessam a membrana.
4. Indução da agregação plaquetária.
5. PMN atraídos fazem fagocitose frustrada causando lesão da membrana basal.


· Complexos menores depositam-se do lado epitelial dos glomérulos
· Os complexos progressivamente maiores são retidos dentro ou sob o lado endotelial, produzindo massas amorfas.


C. Outros locais de deposição

· Plexo corióide.
· Pele (membrana basal das junções epidérmicas).
· Artérias.
· Sangue ( causando o choque hemorrágico).



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4. Hipersensibilidade do tipo IV - são as hipersensibilidades tardias, mediadas diretamente por células, mais especificamente pelos linfócitos T. É a que ocorre na tuberculose e na maioria dos granulomas causados por microorganismos de baixa virulência. O linfócito T entra em contato com antígenos dos microorganismo, transformando-se em T1 e passando a secretar uma série de citocinas que atuam diretamente no tecido, destruindo-o. Acredita-se que os linfócitos T sejam recrutados pelos macrófagos para o local agredido.

 

Reação de hipersensibilidade de contato

Linfócitos T e Macrófagos Liberação de citocinas
  • IL-2
  • ativação de LT e M
  • IL-1
  • produzida por M
  • TNF-
  • produzida por M, atividade citotóxica
  • IFN-
  • ativação de M Hipersensibilidade tardia
  • experimentais: ác. pícrico, dinitroclorobenzeno (DNCB), DNFB
  • via percutânea: metais, borracha, resina, vegetais.
    Reação tuberculínica

  • PPD (proteína purificada) intradérmica
  • espessamento de pele (máx. em 48-72 h)
  • supressão: carências protéicas e calóricas, infecções virais, bacterianas e virais (teste experimental de dermatite de contato).
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